domingo, 7 de diciembre de 2008

O que acontece quando a mudez aparece? As mãos paradas diante do teclado. Pensando o que dizer. Apoiada na escrivaninha branca. Ocas. Só a resta admirar as palavras de longe. Palavras que nunca serão ditas pelas mãos caladas. Como o mergulho no mar nunca dado. Mar que não se alcança.

Sobre qaulquer coisa que sobra e falta

eu peso tudo o que sou e repenso tudo o que poderia ter sido. e sinto que o que sou não tem peso algum. mas o passado pesa com o repensar nele. e somo tudo. o passado, o futuro e o presente. E tem mais alguma outra coisa a ser pesada? Algum tipo de outro tempo perdido no proprio tempo? Algum resquicio de mim esquecido? Algum outro quadrante? Será que vivemos somente de passado e futuro e presente?

sábado, 22 de noviembre de 2008

Sobre pés que andam

Então segui adiante. Era longe onde queria chegar. Mas meus pés caminhavam como que sozinhos. Conduziam-me até o outro horizonte. E mais outro. E mais outro. E os dias se passavam. Uma paisagem seca e agreste. Meus filhos ficaram. Minha mulher parou na cerca feita de galhos e pequenos tocos secos de madeira. Parada, ao longe, me via seguir sem acreditar que haviam tantos horizontes para mim.
Solidão era então meu nome. Retirando de minha vida retirante a poeira dos meus sapatos. A cada pisada uma chance de ser feliz. Nada de chuva, nada de nada.
Atrás do meu mundo, ainda meus filhos, ainda minha mulher. Me esperando até o dia que nunca mais vai chegar.

sábado, 8 de noviembre de 2008

Sobre o que não está

Sou do tipo que ri. Daquele que chamam de puro, mas sente completamente envolvido pela má fé. Daquele que nunca está só, mas sente é a sobra. Daquele que anda bambo, torto. Daquele que não sabe onde pisa, que não sabe o que quer. Daquele que é feliz, mas sente que a nuvem negra chove na sua cabeça. Eu sou assim. Um por dentro, um por fora, e um que não está.

Sobre uma foto e um "eu te amo"

Olho sua fotografia. Uma jaqueta vinho, um cabelo negro comprido, argolas nas orelhas, olho negro, olhar feliz. Peço você de volta. Peço tanta coisa sua de volta. Seu sorriso. Pode ser o mesmo da foto. Pode ser seu jeito. Pode ser voce. Mas venha. Venha como se a porta estivesse aberta. Pode entrar. A casa é sua. Toda a casa. A gente sabe namorar. A gente sabe tanto de nós. Não lembro até onde fui em você. Pelo curto tempo...mas com o tempo não se marca o amor. Eu não lembro se eu dizia "eu te amo". Mas eu o sentia.

Olhando para trás.

uma menina, uma mulher curzou meu caminho. olhei para trás. era ela. minha. mas nao sabia que era minha. andava rebolando. com a bunda cheia de bunda. e olhou para trás. e sorriu. e me viu. e foi bom.
peço que ela volte. peço para que eu sinta o que senti. um prazer. um simples e emocionante prazer. um tesudo prazer.
olho para atras todos os dias. e sem chance de ver-te, novamente, retorno com a cabeça para baixo. E volto a olhar para trás. Seu sorriso me falta. Sua bunda. Seu olhar. Seu tudo que sei que vi.
O que voce de mim sente falta?
Eu sinto falta de beijar-te, sem sem ter tocado a sua boca.
Eu olho para as vitrines e penso nos presentes que te daria.
Comprei uma calcinha e ando com ela no bolso para lhe dar no dia que lhe encontrar.
Imagino voce nela, imagino ela em voce e isso tudo me deixa louco.
Cheiro a calcinha. Sem seu perfume, sem sua buceta.
Chego no trabalho.
E penso em voce na minha cama. Penso em voce em todos os lugares. Virando sua face e sorrindo para mim.
Na verdade voce me é mais que sexo.
É o pouso da borboleta no meu vaso de flor. Leve, sugando meu mel.
É a nuvem que passa branca pelo céu que eu pinto, amarelo do pôr do sol
Gosto de voce muito assim: Olhando para trás. E sorrindo para mim.

viernes, 17 de octubre de 2008

Sobre a fortaleza

sou forte como um leao. aquele que um dia fui. mas nao tao manso, sem ginga, sem miradas, sem o grito feroz e sem uma femea para bajular. sou o leao forte que protege a leoa com seu mijo mijado sem medo. pois eu sei o que é meu, e o que me pertence ninguem me tira. pois sou forte sou de carne, sou de osso, sou de mente, sou de alma. sou gente de primeira. vivo, simples, bonito e corajoso.
na vida sem coragem nao se vai longe. o medo corrói o que temos de mais belo a oferecer. o medo, a preguiça, a covardia nos tira o que já é nosso. mais um nosso que exige luta.
sou forte, sou ser. nao sou zé ninguem , mas que ainda fosse, seria presença. um zé ninguem com pouco valor mas que reconhece seu espaço e nao tem falta de tato. o mundo é feito para os que nele sabe pisar. a pisada que ainda será dada precisa agora desta força. mais forte que qualquer querer, pois para querer é preciso da força maior. a fé. sem mais nem menos. fé. simples e carinhosa que nos exige muito. nos exige coragem no olhar, segurança na pisada e muito peito.
por isso sou forte. perdi a mansitude que nao me deixava viver. espero acordar com a mesma coragem. com a mesma força. e que esse medo podre, que esse medo que se foda. ojalá la vida sigue amandome. buenas...

sábado, 2 de agosto de 2008

Sobre "até quando?"

Escrevo tentando escutar o que diz meu corpo. sou todo ele. o silencio necessario. a sua beleza que nao me devora por ahora. pero me percegue. há que escutar o corpo no silencio de si mesmo, do corpo. até quando somos corpo? até quando somos? até ele mesmo, o proprio corpo? corpo, sem te sou nada, mas até quando sem ti posso ser. Meu ser? Onde está vc nesta coisa toda chamada carne? a carne no ser, chama-se eternidade. Então, sou em mim sem fim, mas até quando? até quando sentir-me no meu silencio. totalmente eu no silencio meu.escutando-me somente. minha musica louca. silencio que me grita. para que eu escutando-me posso ser meu Ser. E assim feliz para sempre em mim. Pois é isto que busco. Sendo claro e honesto. A felicidade em mim. Meu Ser completo, domando-me. Sendo-me. Guiando-me. Sentido-me. Todas as emoções vividas como elas devem ser vividas. O riso, sendo riso, o choro, choro, o olhar alegre, alegre de fato. Pois, até quando aguentar-me sem mim.............????
Um dia eu hei de vencer-me. O que já é coisa simples. Ainda nao terminei...

miércoles, 2 de julio de 2008

Novo

Eu me ponho a escrever quando a coisa jah nao se aperta tanto assim. E assim posso dizer que se apertasse portaria estar aqui escrevendo também. Seria a mesma dissertaçao? Acho que nao. Acheo que nao mesmo. Nao! Seria nao! Mas de onde veem as palavras entao. Do sentimento, da cabeça, do copor inteiro?Eu só pesso que eu volte de novo. Novo

Cura, a palavra

Esse foi um texto que eu nao escrevi. E nao entrou aqui neste blog para nada. Ele nao quis dizer nada. Nem quis ao menos passar por aqui. E nao passou. Mas tivesse que dizer alguma coisa, diria que estaria com medo. Mesmo se houvesse mais coragem que antes. Bem mais. Ao ponto de escrito de olhos fechados. E sem medo diria infinitas palavras para si. Pois estaria em si novamente e de novo mais um vez. E feliz daquele que em si se permenesse para de si ser a palavra que cura.

domingo, 15 de junio de 2008

Sobre EU

empurro pela ladeira aquilo ja fui eu. eu serei sempre eu ou sempre mudo meu eu? meu eu, eu, eu mesmo sou sempre eu mesmo, um eu mesmo que pouco conheço, mas quando apareço sei que sou eu...viver de eus enquanto um EU anda por ai vagando que rumos? Que destino toma meu eu? meu eu? se sou eu, entao sou eu, nao meu eu. Eu caminho sem rumo enquanto eu mesmo nao me encontro caminhando que rumo. Que rumo tomar enquanto EU fico vagando sem me encontrar? Ou melhor, que rumo tomar para achar o caminha do EU vagando sozinho? Onde estou? Por onde estarei? Ainda sem mim....que coisa....

domingo, 27 de abril de 2008

Sobre susto

Assustando. Hay que caminar aunque el terror estea cerca. Y les digo esto pues paré de caminar. Y me puso cambaleante. Y me puso triste, pues algo de mi se fue. Pues parado dejamos de pintar las cosas que nos cercan con las tintas del cielo. Y asi, nos quitan los materiales.
Estou assustado. Estava sofrendo com uma angustia triste no peito. Mas resolvi parar para sentir. Parar para sentir é um modo de voltar a caminar.
E sentado naquela dor, olhei as estrelas do céu. E sentado caminhei. Segui algo vivo em mim. Segui alguma paz que busco, algum porque que faz de mim eu mesmo. E me chamaram. Escutei até onde pude, seguindo as marcas dos meus proprios passos. Cantei uma solidão passageira. E fui abençoado. E no caminho, cruzou uma beleza rara. Sorriso simples e doce. Sorriso feliz. Ela me guiou pelos meus passos. E me trouxe meu querer. E me mostrou tanto até onde pude ver. Do pouco que vi e escutei, poetisei nós dois numa noite entre galhos, luas, estrelas e beijos.

Sobre estar assustado, ainda que na fé

E no caminho pela fé, pela esperança e pela confiança, entre os sustos tomados, seguimos andantes por antes nao havermos passados por estranhos caminhos novamente nao caminhados. Estranha reação de novo tomada. Assim nao posso, assim nao devo, assim insisto em fazer. E no susto pelo caminho da falta de tudo o que no sustenta e de novo a insistencia e ter um pouco do muito da fé, da esperança e da confiança, arranca ou borrado por oculos tortos que nos enganam e nos fecham as portas nossas que escancaradas todavia estiveram por um momento raro que nos bendiga. Assim, assutado pelo susto escrevo assim. ...

domingo, 13 de abril de 2008

Renascer e dizer para o que veio.
Voltar para que o que se foi, o que não é? O que é? Então o que se foi? O que se é?
Culpar-se daquilo que pensa que fez, daquilo que fez. Indignar-se. Julgar-se e julgar aquilo que acha errado.
Isto tudo, motivo de fé? Demonstração de pouca fé? Não. É motivo para dizer que estou caminhando e na caminhada, na conversa que há nela, prossigo descobrindo o que verdadeiramente é. Não posso julgar-me pelo que não sou.
Mas o que importa é ser pelo que se é. Acreditar naquilo que se é. Por isso, hoje durmo mais aliviado pelo que aprendo. Sabendo que as portas se abrem. Mas que devemos saber entrar e seguir. Depois de uma, há outras. E na escolha errada, há volta? Não sei. Mas há pés para continuar. E pés para tropeçar. Mas há muito mais. Mãos para segurar, apontar, erguer. Mas há mais!! Muito mais. E há mais! Há olhos para ver. E há mais!! Muitos mais!! Inclusive o perdão.

lunes, 7 de abril de 2008

Medo. De começar a escrever. Por pensar que não mais sairão coisas do mesmo tom que costumo escrever. EscreSer. Penso na essência de ser o Ser. Penso no Ser. Ser mesmo, de verdade. A verdade do Ser. Penso nisto. Na coragem que impulsiona o Ser. Ela dever ser o que nos impulsiona também. Ser o Ser vivo. Sem desculpas. Seguindo, carregando-se. É muito louco isso, mas penso ser esta uma parte (uma verdade) da grande verdade.

jueves, 3 de abril de 2008

Vou caminhar....melhor...
Me coloco a ler o que escrevo. E penso. Donde estava quando escrevia tantas coisas que quase me tiram do sério. Do sério estado da burrice pétrida irreagil a tudo que se sente quase como que sem sentimentos algum. Que bom que marcas deixei. Como em pergaminho. Descubro poucos e muitos de mim em poucas e muitas palavras. Minhas letras, minhas resgras, minhas tarastrars.

As palavras reordenam meu sentir. Me deslocam os eixos e me aprumam a balança. Um barco seguindo, onde o sopro nas velas me levanta o se(r)ntir.
Tento ser sincero comigo. Sei que estou aqui. Mas parece que estou em outro lugar. Quero que Deus me escute. Mas acho que eu é que não estou escutando a Deus. Sentimentos de culpa. De que não vai estar certo. Que estou meio torto. Meio feio. Meio sem qualidades.
Mas hoje saí a tarde e me senti bem. Talvez estava eu sempre tão cheio no corpo de tantas outras coisas que parando de senti-las, é como se estivesse oco. Busco sentir Deus. O que seria isso? Seria como se eu estivesse me dominando por inteiro. Seguro dos meus atos. Lindo, doce e simples. Mas sei que Deus me escuta. Escuta a todos. Principalmente os mais necessitados. Quanto necessito de Deus para pelo menos senti-lo? E ainda pergunto, o que quer Deus de mim? Coloco-me em posição de quem a Deus sabe que possui. Pelo menos minhas frases estão coerentes. Tento fortalecer-me na “ausência de Deus”. Mas, queiram saber que na verdade penso ser eu que estou ausente de Deus. Mas, na verdade mesmo, sei que Deus emCristo está em mim e eu em Cristo estou em Deus.

lunes, 10 de marzo de 2008

Sobre um mundo maior e melhor

Eu sento aqui para falar sobre a vida. Estamos todos juntos a viver. E ten-se que viver. Não importa como. Mas há que se sentir vivendo. Vivendo, lembro que não estamos sós. Lembro que não estamos sós nem com nós mesmos. E lembrando disso, penso nas vezes que não nos ajudamos e não ajudamos os outros. Uso a palavra ajudar, mas nela está contida tantas outras palavras de afeto que tem tudo a ver com o ser humano. E penso neste nosso mundo fechado que é a Terra (fechado, pois é mínima diante do todo que é o Universo), e penso na sede que ela tem por solidariedade. E penso em mim nela. Há que ser forte para viver. Sems os egoísmos, as preguiças, as metiras em nós mesmos. E há que ter coragem para exigir nós em nós mesmos para que a fraternidade seja mais plena e o mundo seja maior.

Sobre perfumes e fumaças...ocas

Sem saber que estive em mim, continuava sempre em mim. No meio de uma nebulosa crueu e doce melodia. Nebulosa nuvem carregada de cinzas outras cores. E noutras cores me banhei e num cinzei toquei de leve para nao ser tragago por sua fumaça oca. Pela oca fumaça nadei e levitei noutras cores. Dormindo entre corais fugi do topo do topo do oco e me alcancei de novo.

viernes, 7 de marzo de 2008

Sobre liberdade em nós mesmos.

Então começo eu a escrever pela terceira vez neste blog. Palavras que vão me levar para aqui. Aqui este lugar. Como é este lugar. Eu quero este lugar? Fico indeciso. Mas quero. Este lugar sou eu mesmo. Restrito em mim. Uma vez escrevi um poema e tinha uma parte assim: "Sem mim não durmo..." Estar com a gente é ser simples e feliz. Limitado em nós mesmo, somos livres. Pois dominamos aquilo somente que conseguimos domar: nós mesmos, claro. Mesmo assim, há um Deus que nos criou perfeito e que, quem sabe, nem goste desta palavra "domar". Nós então nos soltamos livre em nós mesmos. Segurando as rédeas de nossa liberdade. E Deus? Ele a reinar sobre nossas atitudes. Mesmo ora livres ou presos em nós mesmos.

viernes, 29 de febrero de 2008

Sobre imagens...entre linhas

(...)O segundo já é esse aqui. Sobre imagens. As imagens que persigo para esse blog são aquelas que chegam sem avisar. Como que escondidas, chegam. Não quero que nada aqui vire curta frase de poema. E nem perca a conexação do antes e depois que foi e será escrito dentro da logica do texto. E falar de imagens me leva a me perder entre as linhas. Como que imagem fosse algo intextual. No máximo poética. Prosa > talvez algo mais clássico, onde a lógica da imagem nos chega mais rápido. Mas insisto em dizer que este segundo texto é sobre imagens. Por isso, ta foda de escrever.
Uma imagem pode ser para os olhos. E dos olhos para onde ela for com ou não o nosso consetimento. O poder da Imagem: Tintas, cores, linhas. Entre as linhas, as intenções do artista. O peso da mão sobre a tela, ou sobre a tecla. A imagem é o que ela é. Mas é também o que é quando é dentro da gente. Depois dos olhos. Depois do tato.

Sobre ideias, textos e poemas....linhas.

Este é um blog de textos. Espero que seja um blog de textos. Sinto que será um blog de textos. Muitas palavras. Mais palavras como gotas mínimas no imenso mar univesal de palavras que é a internet. Já dois blogs de poesias. De poemas. De palavrinhas que rimam. Ou não. Poucas linhas se repentem. São idéiais mais sintéticas. Diferente dos textos. Que podem se prologar mais. Textos é como um quadro com muitas cores. Que diz muito. Até mesmo não dizendo nada. Diz porque tem muito. Bom, esse é meu primeiro texto aqui. O segundo...