domingo, 27 de abril de 2008

Sobre susto

Assustando. Hay que caminar aunque el terror estea cerca. Y les digo esto pues paré de caminar. Y me puso cambaleante. Y me puso triste, pues algo de mi se fue. Pues parado dejamos de pintar las cosas que nos cercan con las tintas del cielo. Y asi, nos quitan los materiales.
Estou assustado. Estava sofrendo com uma angustia triste no peito. Mas resolvi parar para sentir. Parar para sentir é um modo de voltar a caminar.
E sentado naquela dor, olhei as estrelas do céu. E sentado caminhei. Segui algo vivo em mim. Segui alguma paz que busco, algum porque que faz de mim eu mesmo. E me chamaram. Escutei até onde pude, seguindo as marcas dos meus proprios passos. Cantei uma solidão passageira. E fui abençoado. E no caminho, cruzou uma beleza rara. Sorriso simples e doce. Sorriso feliz. Ela me guiou pelos meus passos. E me trouxe meu querer. E me mostrou tanto até onde pude ver. Do pouco que vi e escutei, poetisei nós dois numa noite entre galhos, luas, estrelas e beijos.

Sobre estar assustado, ainda que na fé

E no caminho pela fé, pela esperança e pela confiança, entre os sustos tomados, seguimos andantes por antes nao havermos passados por estranhos caminhos novamente nao caminhados. Estranha reação de novo tomada. Assim nao posso, assim nao devo, assim insisto em fazer. E no susto pelo caminho da falta de tudo o que no sustenta e de novo a insistencia e ter um pouco do muito da fé, da esperança e da confiança, arranca ou borrado por oculos tortos que nos enganam e nos fecham as portas nossas que escancaradas todavia estiveram por um momento raro que nos bendiga. Assim, assutado pelo susto escrevo assim. ...

domingo, 13 de abril de 2008

Renascer e dizer para o que veio.
Voltar para que o que se foi, o que não é? O que é? Então o que se foi? O que se é?
Culpar-se daquilo que pensa que fez, daquilo que fez. Indignar-se. Julgar-se e julgar aquilo que acha errado.
Isto tudo, motivo de fé? Demonstração de pouca fé? Não. É motivo para dizer que estou caminhando e na caminhada, na conversa que há nela, prossigo descobrindo o que verdadeiramente é. Não posso julgar-me pelo que não sou.
Mas o que importa é ser pelo que se é. Acreditar naquilo que se é. Por isso, hoje durmo mais aliviado pelo que aprendo. Sabendo que as portas se abrem. Mas que devemos saber entrar e seguir. Depois de uma, há outras. E na escolha errada, há volta? Não sei. Mas há pés para continuar. E pés para tropeçar. Mas há muito mais. Mãos para segurar, apontar, erguer. Mas há mais!! Muito mais. E há mais! Há olhos para ver. E há mais!! Muitos mais!! Inclusive o perdão.

lunes, 7 de abril de 2008

Medo. De começar a escrever. Por pensar que não mais sairão coisas do mesmo tom que costumo escrever. EscreSer. Penso na essência de ser o Ser. Penso no Ser. Ser mesmo, de verdade. A verdade do Ser. Penso nisto. Na coragem que impulsiona o Ser. Ela dever ser o que nos impulsiona também. Ser o Ser vivo. Sem desculpas. Seguindo, carregando-se. É muito louco isso, mas penso ser esta uma parte (uma verdade) da grande verdade.

jueves, 3 de abril de 2008

Vou caminhar....melhor...
Me coloco a ler o que escrevo. E penso. Donde estava quando escrevia tantas coisas que quase me tiram do sério. Do sério estado da burrice pétrida irreagil a tudo que se sente quase como que sem sentimentos algum. Que bom que marcas deixei. Como em pergaminho. Descubro poucos e muitos de mim em poucas e muitas palavras. Minhas letras, minhas resgras, minhas tarastrars.

As palavras reordenam meu sentir. Me deslocam os eixos e me aprumam a balança. Um barco seguindo, onde o sopro nas velas me levanta o se(r)ntir.
Tento ser sincero comigo. Sei que estou aqui. Mas parece que estou em outro lugar. Quero que Deus me escute. Mas acho que eu é que não estou escutando a Deus. Sentimentos de culpa. De que não vai estar certo. Que estou meio torto. Meio feio. Meio sem qualidades.
Mas hoje saí a tarde e me senti bem. Talvez estava eu sempre tão cheio no corpo de tantas outras coisas que parando de senti-las, é como se estivesse oco. Busco sentir Deus. O que seria isso? Seria como se eu estivesse me dominando por inteiro. Seguro dos meus atos. Lindo, doce e simples. Mas sei que Deus me escuta. Escuta a todos. Principalmente os mais necessitados. Quanto necessito de Deus para pelo menos senti-lo? E ainda pergunto, o que quer Deus de mim? Coloco-me em posição de quem a Deus sabe que possui. Pelo menos minhas frases estão coerentes. Tento fortalecer-me na “ausência de Deus”. Mas, queiram saber que na verdade penso ser eu que estou ausente de Deus. Mas, na verdade mesmo, sei que Deus emCristo está em mim e eu em Cristo estou em Deus.